Onde: Pernambuco – Brasil. Quando: 1936. A quem: A duas meninas. Os fatos: As aparições de Nossa Senhora aconteceram a duas meninas no […]

As pedras na história da Igreja
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“O anel, insígnia da fidelidade e da união nupcial com a Igreja, sua esposa, deve o Bispo usá-lo sempre” (Cerimonial […]
Quando Nosso Senhor Jesus Cristo, antes de voltar para o Pai, deu aos seus Apóstolos e discípulos as últimas instruções […]
“Santo Anello”? Quem é este? Na verdade, Santo Anello não é uma pessoa, mas uma coisa: o “santo anel” que […]

Bispo Marbódio de Rennes
Teólogo beneditino que nasceu em Angers na França, no ano de 1035 e viveu até 1123. Escreveu o famoso tratado sobre as virtudes e propriedades terapêuticas das pedras preciosas ou gemas ” LIBER LAPIDUM “, um importante lapidário hexamétrico em latim, conhecido sob o nome de Lapidibus (ou Liber lapidibus), que possui mais de 125 manuscritos e que foi traduzido em hebreu, francês, dinamarquês, espanhol, inglês, irlandês, italiano…

PEDRA ZIRCÃO
Em seus escritos, o bispo Marbódio de Rennes diz que graças ao zircão, você pode passar por “países em situações bem complicadas e problemáticas em termos de saúde” que nenhum mal ou doença te atingirá e, aonde quer que você vá, você será bem recebido(a) com alegria.

PEDRA CORNALINA
O Bispo em seu lapidário também indica a cornalina para questões ligadas ao sangue. Indica para purificar o sangue para moderar os ânimos. Como usar a cornalina nesses casos? O Bispo não nos deixa uma receita como Santa Hildegarda, mas, você pode usar a mesma receita que ela ensina para os sangramentos, fazendo uso da excelente medicina que é o vinho.

PEDRA SARDÔNICA
A Sardônica convém ao homem que aspirar guardar seu coração casto e manter sua humildade. Aqui eu faço uma pausa para reflexão: quando lemos o lapidário do Bispo Marbódio, notamos que se repetem ou se assemelham as indicações. Isso serve para reforçar para nós a certeza de que o Espírito Santo sempre quer revelar as belezas Divinas a nós seus filhos e variados momentos.

PEDRA TOPÁZIO IMPERIAL
O bispo Marbódio de Rennes assegurava que o uso do topázio no tratamento das hemorroidas era um “alívio fácil e precioso”. Ele a considerava uma pedra fria e por isso, aconselhada a combater o “calor malsano” como a febre, a luxúria etc. veja que aqui podemos encontrar semelhança nas indicações, pois hemorróida está relacionado com o mal funcionamento do intestino, onde a matéria putrefata permanece mais tempo em nosso corpo.
É proibido pela Igreja Católica usar as pedras para terapias?
É muto importante que tenhamos em mente que os minerais são criações Divinas e têm seus fatores terapêuticos. Assim como você não pode usar um comprimido, uma erva, uma roupa como amuleto, também não pode usar uma pedra com este mesmo enfoque e atribuição. Veja que, quem usa objetos ou criações divinas como amuleto, não é a igreja católica e não seria muito menos Santa Hildegarda. O fato de a igreja muitas vezes condenar o uso de cristais, é pela forma incorreta do seu uso.
O movimento nova era e, o ocultismo, se apropriam de notas musicais, medicinas naturais: ervas, flores, minerais etc. e começaram ensinar o uso de forma inadequada e supersticiosa. Isso é pecado e não leva a cura, pois retira da pessoa a responsabilidade de uma vida de fé, oração e penitência, atribuindo a coisa, um poder que ela não tem. O uso dos minerais, dentro da medicina de Santa Hildegarda atribuem aos recursos naturais, o poder que Deus assim quis, e ela fala que somente funcionarão para os cuidados de nossa alma se estivermos em comunhão com Deus. É muito sútil ter essa percepção, ela faz parte da incomparável amizade que devemos ter com o Cristo, é ela que nos traz clareza sobre seus prodígios. Deus é infinito, inexprimível e seu poder é inacessível a nós. É através da matéria que podemos tocá-lo, e podemos fazer isso todos os dias na Santa missa, mas também podemos ver, a sua grande onipotência nas criações divinas.